sábado, 30 de junho de 2012


Pausa para matar a saudade

Estou há dias sem postar nada por aqui! Não pensem que é porque eu desisti do blog, de jeito nenhum!
É que estou viajando e vou passar uns dias longe deste espaço. A pausa vai ser para matar a saudade da família e rever amigos queridos. Ô coisa boa!!!

Enquanto isso, a Chloe fica em casa, em boas mãos, e eu espero que ela esteja se divertindo. Aliás, ultimamente está difícil encontrar um brinquedinho que a distraia. Ela parece ter perdido o interesse em todas as coisinhas que ela usa como "brinquedos". Eu jogo uma bolinha de papel, ela dá uma corrida atrás da bola e, quando ela pára, ela vira as costas e vai embora. Ratinhos? Ela nem "tchum". Até nos arames de embalagens ela não está mais tão ligada. Ai ai... o que fazer? Nem gasto mais dinheiro com brinquedos de petshops pois já ficou comprovado que é jogar dinheiro fora.
Nesse caso, vou fazer um "benchmarking" com vocês: 

com o que seus gatinhos mais gostam de brincar?
vocês já fizeram brinquedinhos para eles?


Conte sua estratégia para entreter esses bichinhos de gosto tão exigente!!!
By Yasmine
catversushuman.blogspot.com.br

domingo, 24 de junho de 2012

Como surgiram os felinos


A origem do gato doméstico é decorrente de um longo processo evolutivo. Depois de bastante pesquisar, compilei as informações a seguir. 


Os primeiros mamíferos
Há cerca de 65 a 70 milhões de anos, o fim da era dos dinossauros foi testemunhado por animais que, aos olhos de qualquer observador da época, teriam poucas chances de sucesso no curso da evolução. Eles foram os primeiros mamíferos: pequenos animais de focinho longo, não muito sagazes, mas que escalavam árvores e se alimentavam de insetos. Milhares de anos depois, alguns tornaram-se herbívoros, enquanto outros – inclusive os ancestrais longínquos do gato – enveredaram-se para uma dieta carnívora, dentre eles, a ordem dos creodontes. 


A evolução dos creodontes
Os primeiros creodontes tinham corpos longos, pernas curtas e patas com garras. O crânio era pequeno, mas suficientemente desenvolvido para as arcadas, que possuíam 44 dentes - usados para matar e mastigar presas. A inteligência ainda era um ponto fraco nesses animais, o que favoreceu sua gradativa extinção. No entanto, antes de serem extintos, os creodontes deram origem a diversos outros predadores, entre eles a família Miacidae – cujo principal representante é o Miacis –, primeiros ancestrais dos carnívoros modernos, inclusive dos felinos, canídeos (cães, lobos e raposas) e dos viverrídeos (mangustos, suricatos e civetas).



Estima-se que o Miacis viveu há cerca de 50 milhões de anos atrás. Tinha o corpo longo e as pernas curtas, e foi, provavelmente, o ancestral do cão, do urso, e predecessor do gato.


Longe da ameaça ou competição com os dinossauros, os Miacis adaptaram-se e desenvolveram cérebros maiores. Possuíam uma dentição especializada em cortar e destrinchar carne, dando-lhe larga vantagem sobre outros competidores carnívoros. Até o surgimento do homem, os Miacis e seus descendentes ocuparam o topo da cadeia alimentar no Velho Mundo. Um de seus descendentes, o Profelis, ancestral antigo do leão, surgiu há cerca de 45 milhões de anos atrás e deu origem a duas linhagens: o Hoplophoneus e o Dinictis, primeiro carnívoro assemelhado ao gato. 

Ambos possuíam claramente silhueta e hábitos felinos, apesar de ainda serem plantígrados, ou seja, apoiavam-se completamente na planta dos pés para andar. A aparência destes animais era semelhante a antigas espécies de civetas, animais dos quais os gatos são "parentes".

O Hoplophoneus pertencia à família dos Nimravidae, também conhecidos como “falsos dentes-de-sabre” e, apesar da aparência, não era um felino devido a diferenças, notadamente, na estrutura de seu ouvido interno. Este animal acabou encontrando a extinção dentro da linhagem dos gatos gigantes altamente especializados e viveu há cerca de 38 milhões de anos atrás.

Hoplophoneus


Já o Dinictis, também pertencente à família dos Nimravidae, foi mais adaptável, tornando-se um poderoso e bem sucedido predador. Tinha o tamanho aproximado de um lince e assemelhava-se muito ao gato moderno. Seus dentes caninos eram tão eficientes quanto os de seus antecessores, porém, mais bem balanceados do que os “falsos dentes-de-sabre”. 
Dinictis

A família do gato (Felidae)

Há 30 milhões de anos, aparentemente os descendentes do Dinictis evoluíram em duas direções. Em uma delas, originaram um animal denominado Proailurus. Ele tinha cauda e pernas longas, mas, diferentemente do gato moderno, era plantígrado, ou seja, apoiava-se completamente na planta dos pés para andar. Há cerca de 25 milhões de anos, ele deu origem ao Pseudaelurus, o ancestral felino que mais se parece com o gato atual. Este era digitígrado – caminhava na ponta dos dedos – e já possuía garras e dentes afiados como os gatos atuais. 

Proailurus


Pseudaelurus

Na outra direção, os felinos desenvolveram dentes caninos ainda maiores, fazendo com que o Proailurus desse origem aos grandes felinos pré-históricos. Este grupo inclui o gênero Machairodus, ou felinos de dentes-de-sabre. Os dentes de sabre eram adaptados para caçar grandes animais como mamutes e mastodontes. Quando estes mamíferos terrestres gigantes pereceram, os gatos gigantes altamente especializados também desapareceram. 
Machairodus

As 36 espécies de felinos conhecidas atualmente desenvolveram-se a partir de descendentes menos especializados do Dinictis. O grupo dos Pseudaelurus tinha dentes caninos menores e engloba, pois, a família Felidae à qual pertencem todos os gatos atuais.


Os gêneros sobreviventes
No passado, a família Felidae era dividida em vários gêneros diferentes, mas pesquisas das formas extintas sugerem que as diferenças entre eles tem pouco significado.  Atualmente, ela está dividida em 3 gêneros:


  • Panthera (Grandes Felinos) = possuem cabeças maiores em proporção ao corpo e precisam respirar a cada rugido. Fazem parte deste grupo os leões, tigres e leopardos.
  • Aciononyx (Cheetah ou Guepardo) = gênero exclusivo para a cheetah devido a diferenças desta perante os demais felinos sob muitos aspectos, dentre eles, suas garras não-retráteis. 
  • Felis (Felinos de Pequeno Porte) = inclui a jaguatirica, o lince e o gato doméstico.

Os membros da família do gato diversificaram-se para se adequar às grandes variações de clima e ambiente, sendo todos carnívoros, ágeis e eficientes caçadores. Alguns são solitários e outros, como os leões, vivem freqüentemente em grandes grupos. Seu tamanho varia consideravelmente, indo do avantajado tigre ao gato de apenas 2 quilos.



Referências:
Tudo Sobre Gatos - autor: Howard Loxton
Os Gatos - autor: David Taylor
Outwitting Cats - autor: Wendy Christensen
Informações da Wikipedia





sexta-feira, 22 de junho de 2012

7 respostinhas


O Barum, da nossa amiga Lais, me mandou algumas pergutinhas e um selinho que estou respondendo com um certo atraso. Quase não consegui postar ... adivinha por que? 
Chloe: adoro computadores!
Vamos às respostas!

1) Qual seu número preferido?
Número? Como assim?

2) Qual sua bebida favorita? 
Água sem gás. Tanto a do pote quanto a do box do banheiro. 

3) Facebook ou Twitter?
Nem um, nem outro. Eu gosto mesmo é do blog Gata Riscada.

4) Qual a sua paixão? 
Grama verdinha e aqueles arames revestidos de plástico que servem para se fechar sacos ou pacotes. Não posso ver um que saio correndo atrás dando patadinhas! É muito divertido!

5) Qual seu padrão preferido?
Correr para a porta da sala, sempre que ouço o barulho das chaves do meu dono quando ele chega em casa, e dar aquela escapadinha básica no corredor do andar do prédio. 

6) Qual o seu dia favorito da semana?
Acho que é o domingo pois estão todos em casa. 

7) Qual sua flor favorita?
Flor? Por acaso é uma coisinha frágil e colorida que fica dentro de um vaso e serve para mordiscar? 

Obrigada, Laís!


Hoje, finalmente, o tempo está começando a melhorar. Domingo é dia de São João! 
Adoro essa época do ano e as festas juninas. Elas sempre me trazem boas memórias, de quando eu era criança e me vestia de caipira, como boa mineira que sou. Isso sem falar nos quitutes deliciosos que esta época do ano traz! Ê treim bão!
Eu: capirinha de 5 anos de idade





 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Parece que o frio chegou mesmo


Hoje, quero compartilhar com duas amigas do blog, em especial, algumas gracinhas da Chloe.

A Mariana, amiga do blog “O blog da Lilika e da Malú”, colocou neste post um vídeo da sua gatinha Malú e da sua cadelinha Lilika brincando com um brinquedinho chamado Mó Barato (acho que vocês devem conhecer). Eu cheguei a comprar um para a Chloe logo que ela chegou por aqui. No início, ela brincava bastante com ele. Hoje, ela limita-se a ficar atocaiada esperando o momento certo de dar uma patada no brinquedo e virá-lo de perna pro ar. Daí, ela se levanta e vai embora, com a maior cara de “Ah, eu já passei dessa fase. Esse brinquedo não tem graça mais.” O vídeo abaixo é de quando ela era bem pequeninha. Afinal, Chloe é entusiasta do já famoso “modo pira”. 



Outra amiga do blog, dessa vez a Suzana do "Um filme, dois gatos e muita diversão!", comentou que seu gatinho Samuca é muitas vezes chamado de “gatoaranha” pelo seu hábito de pular na parede com as 4 patas! E não é que a Chloe também é chamada pelo mesmo apelido aqui em casa??? Só que ela não pula na parede... ela “escala” a tela de proteção das janelas. Ai ai ai.... 
Chloe, a gataranha


E o friozinho resolveu chegar hoje, com garoa e tudo mais. Nada melhor para ficar em casa, debaixo das cobertas!





domingo, 17 de junho de 2012


Dor na consciência

Domingão chegando ao fim e me dei conta de que não estudei violino nem um pouquinho sequer neste fim de semana!  
Smiley confuso



Nunca cheguei a comentar aqui no blog mas sou estudante de violino, nível iniciante. Estudei por 2 anos e meio há uns 15 anos atrás, quando tive que parar com os estudos. Agora, estou tendo a oportunidade de retomá-los mas... às vezes fico tão desanimada! Tudo é mais difícil: os dedos doem de novo, o corpo fica “duro”, tenso, a agilidade não é mais a mesma, equilibrar o arco está sendo desafiador. Continuo persistindo porque, apesar de ser um instrumento muito difícil por razões tanto de afinação quanto físicas, tenho afinidade com o instrumento. Mas o que realmente tem me incomodado é uma dorzinha no ombro esquerdo que surgiu desde que retomei as aulas. Acho que estou fazendo um pouco de força no ombro, já que o normal é que sua postura fique bem relaxada e o violino seja apenas uma extensão do corpo. Quando me pego tensa, imediatamente tento corrigir o problema. Mas o ombro continua doendo. Agora não sei se é em função das aulas ou se a dor já estava ali antes devido a um mau jeito na hora de dormir. Fato é que amanhã tenho aula e de manhã cedo vou ter que me virar para tirar o atraso!

E para alegrar o fim do domingo, vamos de valsa! Valsa das Flores, de Tchaikovsky. Sempre me deixa de bom humor e alegre! 


sábado, 16 de junho de 2012

O "Modo Pira"

Primeiramente, eu e Chloe gostaríamos de agradecer todas as visitas e o carinho que estamos recebendo da turminha blogueira. Estamos achando um barato conhecer tanta gente bacana e nos divertir com as estórias e experiências de cada um. :D

Bem, hoje, vamos postar uma "explicação" sobre o porquê do meu apelido "gatupira" (vide perfil). Quem nos motivou a fazê-lo foi nossa amiguinha Kippy que disse que achou engraçado o termo.

Na verdade, quando a Chloe chegou aqui em casa, com seus 3 meses de idade, ela era uma espoleta! Hoje,  já está com seus 6 meses. Ela sossegou um pouquinho só mas continua "pirando" pela casa. Chamamos isso de "o modo pira", que normalmente acontece logo que o sol se põe. Nenhuma novidade já que nós sabemos que gatos ficam mais ativos à noite.

Seguem alguns momentos dela. Não estão em ordem cronológica. Espero que gostem! Eu me diverti um bocado montando o vídeo e revendo suas gracinhas!




sexta-feira, 15 de junho de 2012

Hoje é sexta-feira! Ebaaaaaa!

Dia de chamego ao pé do ouvido....
Tigre: "Oi gatinha! Que tal a gente ver um filminho no sofá, só nós dois?"


quinta-feira, 14 de junho de 2012


A Terra Vista do Céu

Normalmente, eu quase não assisto TV. Hoje, tive a feliz oportunidade de assistir à segunda parte de um documentário feito pelo fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand, “A Terra Vista do Céu”. A idéia foi registrar, através de fotografia e filmagem aérea, a beleza de vários continentes e o impacto do homem sobre o planeta, nem sempre em bases sustentáveis...  Nada mais pertinente se considerarmos que estamos em plena realização da conferência Rio+20. 
As imagens são belíssimas, indescritíveis, com narrativa instigante e comovente.

Vale a pena conferir o site oficial:
http://www.yannarthusbertrand.org/en (em inglês, francês ou espanhol).
E também o link abaixo, sobre a exposição:

O documentário na TV foi dividido em duas partes. Infelizmente, a parte 1 já passou mas a parte 2 será reprisada no canal Globosat HD neste sábado, dia 16, às 10:00hs. 

Fica a dica!

Iceberg no fiorde de Unartoq, Groelândia.

Grand Prismatic Spring - Parque Yellowstone, USA.


Chloe pensando sobre o futuro do nosso planeta.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A arte de se fazer pão

Hoje, fui me aventurar na cozinha na tentativa de fazer um pão de minuto para o lanche. Acabou não dando muito certo, ficou meio ressecado... Será que foi porque usei farinha de trigo integral?  :(

Bom, ... já a Chloe é mestra na arte de fazer pão!


terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia dos Namorados

Independentemente de se ter ou não namorado, acredito que o dia de hoje deve ser encarado como uma oportunidade de celebrar o amor de todos os tipos. Amor pelos amigos, amor pela família, amor pelos filhos, amor pelos pais, amor pelos seus bichinhos, e amor por seu companheiro, é claro. Já passei muitos dias dos namorados sem namorado e sentia a pressão da mídia, dos colegas e dos anúncios de TV nessa época, a ponto de quase me sentir mal por estar solteira. Mas tudo depende do ponto de vista, de como se encara a data. A obrigação de se dar um super presente ou de programar aquele programa a dois perfeito, nem sempre traduz a simplicidade e o verdadeiro sentido de se amar alguém. 

Por exemplo, em 2010, eu estava com 1 ano de namoro. Morávamos em cidades diferentes (e distantes!) e no sábado daquele ano, comemoraríamos nosso primeiro dia dos namorados juntos. Claro que senti a tal pressão por fazer um programa bacana, afinal, ele tinha vindo de longe e era nossa primeira data juntos. Saímos para jantar naquela noite e todos os restaurantes, barzinhos e pizzarias estavam lotados!!! Tinha fila em tudo que era lugar! Comecei a ficar de mal humor, irritada, e decidimos voltar para casa sem nem ter saído do carro. Me senti frustrada. Quando paramos na porta da minha casa, ficou a pergunta: "E agora? O que a gente faz?". Ele pegou na minha mão e começamos a conversar. Por horas! Ali no carro mesmo, na porta de casa. E aquela noite foi perfeita! Aquele clima de namoro à moda antiga me fez lembrar que as coisas mais simples podem ter um sabor todo especial! Às vezes um bilhetinho colado no espelho do banheiro pode ser melhor do que um relógio de grife. Deve ser porque este tipo de gesto não tem preço, né?  ;)

Bom! Hoje, vamos fazer diferente de 2010 e comemorar com um jantar. Só pra variar, hehehe.

A Chloe vai passar sozinha pois ela já foi castrada. Mas mesmo assim, ela deixa um foto numa de suas poses mais sexy! Afinal, a esperança é a última que morre! 
:)

sábado, 9 de junho de 2012


Primeiro post do blog!
Acho que ainda há melhorias a fazer, mas com o tempo vou ajeitando os detalhes.

Bom, sempre gostei muito de gatos. Na minha infância, morria de vontade de ter um, mas parte da minha família nunca aceitou muito bem a idéia. No início da adolescência, tive a chance de ter uma gatinha que foi encontrada no quintal da casa de uma amiga da minha mãe. Infelizmente, minha alegria não durou muito tempo pois, alguns meses depois, tivemos que deixá-la de novo com a antiga doadora quando mudamos para um pequeno apartamento. Os anos se passaram, eu fiquei adulta, e, por uma série de razões, impossibilitada de ter a companhia de um bichano em casa. Resultado: me tornei uma gateira frustrada!

Até que me casei e acabei mudando de cidade. Quando comecei a montar minha própria casa, percebi que realizar meu desejo era algo possível agora. Muitos medos passaram pela minha cabeça: “Será que vou dar conta de cuidar do bichinho? Será que meu pequeno apartamento é suficiente para acomodar nós três?”, “Como fazer quando tiver que viajar?”. E, assim, fui adiando a decisão. De vez em quando, eu e meu marido passávamos em algumas feiras de animais para doação e meu coração apertava ao ver os gatinhos abandonados, esperando um lar.

Até que um dia, passando por uma dessas feiras, deparei-me com uma gatinha que, instantaneamente, chamou minha atenção. Ela estava em uma gaiola com mais 3 irmãozinhos e era, de longe, a mais sociável de todos! Enfiava as patinhas pela grade para quem mexesse com ela e abria a boquinha para miar, mas... não saía som nenhum! Parecia que tinham apertado a tecla MUTE nela!!!  Quando a peguei no colo, ela começou a ronronar. Foi paixão à primeira vista! Mas meu senso de responsabilidade me inibiou de levá-la para casa de imediato. Ao invés disso, voltei me questionando se o apartamento teria condições ideais para abrigar responsavelmente um bichinho. Mas a “piquitita” não saía da minha cabeça! Resolvemos voltar à feira, torcendo para que ela não tivesse sido adotada! E, por sorte, lá estava ela! Com aparentemente 3 meses de idade, na gaiolinha, andando de um lado para o outro. Preenchi os papéis da ONG e o termo de responsabilidade. Pronto! Oficialmente, tinha adotado minha gatinha! A chegada em casa foi tranqüila e ela explorou cada lugarzinho cuidadosamente. Uma hora depois, já tinha usado a bandeja sanitária pela primeira vez. Demorou um pouco para começar a comer (aliás, acertar a ração foi um desafio!) e, aos poucos, ela foi se sentindo mais à vontade na casa nova. Seria preciso providenciar as telas de proteção nas janelas, as primeiras vacinas e vermífugo. O próximo passo foi escolher um nome. Demoramos um pouco e experimentamos alguns, de Jupira a Celina. E, então, finalmente a batizamos de CHLOE.

Posso dizer, de longe, que foi uma ótima decisão. Além de dar a chance a um animalzinho abandonado de ter uma vida melhor e mais saudável, ela foi minha grande companhia nos meus meses de adaptação na nova cidade. Quando me sentia sozinha, ela espantava o baixo astral sempre com uma gracinha ou outra, me fazendo rir e alegrando meus dias.

Hoje, Chloe já está com 6 meses, aproximadamente (como ela foi encontrada numa caixa de papelão com a mãe e o resto da ninhada, não sabemos exatamente sua data de nascimento).  Tem sido muito legal acompanhar seu desenvolvimento, a troca de dentes, sua recuperação de peso, pois ela chegou aqui muito magrinha. É tão gratificante! Chloe já foi castrada e já está pulando para todo lado!  

Resolvi fazer o blog para dividir, com gateiros e simpatizantes, um pouco do nosso dia-a-dia. Espero que venham muitos miaus pela frente!
=^..^=



Seguem algumas fotos da época em que adotamos a Chloe: “the early days”.