segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Reconectar em equilíbrio

É inegável a importância que a internet tem na vida cotidiana das pessoas hoje em dia. Com ela, podemos estudar, acessar nossa conta corrente, tirar dúvidas sobre 'aquela receita' que só a vovó sabia fazer, pesquisar endereços, serviços, fazer compras, assistir vídeos de gatinhos, ver o último capítulo da novela, saber o que nossos amigos têm feito, escrever um blog, ou, simplesmente, navegar... 

Mas,  quando ficamos offline, parece que o tempo passa mais devagar. No começo, temos a sensação de estarmos "perdidos", de que "tem algo faltando". E nesse momento, nos damos conta de que também existem várias coisas acontecendo bem mais perto de nós do que no mundo virtual e que, muitas vezes, não dedicamos tempo para coisas simples ou para estarmos com aquela pessoa querida que "vemos" diariamente no Facebook. 

Desde a última postagem do blog, fiz duas viagens até minha cidade. Estive com meu pai, meus parentes e amigos. Lá, na casa do meu pai, não tem internet e eu fico à mercê da conexão 3G do celular. Nem preciso comentar que isso limita bastante a conectividade. Tive a oportunidade de dedicar um tempo a outros tipos de interações. Não pensem que estive longe do blog para "desintoxicar". É que, nesses dias fora, indo e vindo, cuidei e matei as saudades daqueles que muito amo! 

Na primeira viagem de outubro, levei a Chloe comigo. Ficamos uma semana na casa do meu pai e achei que ela fosse estranhar bastante. Após umas 2 horas, cheirando e fazendo o reconhecimento do local, Chloe estava totalmente ambientada! Para mim, foi uma experiência bem interessante. E repetirei, caso seja necessário. Ela viajou quietinha, não reclamou, não enjoou. Foi um exemplo de bons modos! E ainda se divertiu: viu passarinhos pela janela do quarto e fez os "clic-clic"´s pela primeira vez para um sabiá! Quanta diversão! 

E teve também presente de dia das crianças (que já foi até esquecido), café da tarde com amigo, "modo pira" com ratinho de pelúcia. 

Sério? Você vai divulgar tudo isso?


Aos poucos, vou organizando as novidades e também me atualizando com os posts amigos.
Vou reconectando-me, com equilíbrio. 


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Língua de Gato - parte 3/3

Para finalizar nosso post sobre os meios de comunicação dos gatos, vamos falar hoje sobre o último meio de comunicação felino: 

3) Comunicação visual e olfativa

O gato é um animal, naturalmente, territorial, tal qual seus ancestrais selvagens, ou seja, ele estabelece a área onde irá se alimentar e dormir (sua base), e caçar ou acasalar (sua área de circulação). Mas como o gato irá informar a outros gatos que aquela área é seu território? 
A resposta é: através de marcações visuais e olfativas.

Os gatos deixam marcas visuais não apenas para serem vistas, mas, também, para serem cheiradas por outros gatos. Essa comunicação é feita através de marcações visuais e de odor que serão reconhecidas por outros de sua espécie durante sua ausência.  É interessante ressaltar que tais marcações não são um sinal de advertência. Apenas servem para informar que um gato passou por ali e está ocupando aquele território, o que não impede, por exemplo, que o mesmo território seja dividido por mais de um gato, em horários distintos. Como os gatos, geralmente, não gostam de brigas, esse processo de comunicação lhes é muito útil porque dispensa o contato "cara a cara", ajudando, assim, a prevenir um conflito indesejado ou servindo para delimitar seu território e informar seu status.

Os gatos, normalmente, marcam seu território das seguintes formas: 


3.1) Arranhando (deixa sinais visuais e de odor)
O ato de afiar as garras em troncos de árvores, sofás ou tapetes deixa marcas visuais e olfativas: um sinal para outros gatos de que, ali, um outro passou. As patas dianteiras dos gatos possuem glândulas que deixam odores (feromônios) nos objetos arranhados, marcando-os. Porém, não se sabe exatamente qual a mensagem o gato passa ao arranhar algum objeto. O ato é praticado tanto por machos, quanto por fêmeas; por gatos que vivem fora e dentro de casa; por gatos que vivem com outros gatos e por aqueles que vivem sozinhos. Acredita-se que a mensagem possa ser tanto um aviso de que aquele território tem dono, quanto uma mensagem do tipo "Olá, pessoas! Este lugar é a minha casa e é aqui que eu moro!". Portanto, quando seu gatinho arranha sua poltrona favorita, ele não está sendo destrutivo, mas, sim, delimitando seu espaço no ambiente. Não brigue com ele e ofereça-o uma alternativa saudável, como um poste arranhador ou um papelão duro. Você ficará feliz, e ele também! :D
Os gatos também arranham para alongar os músculos, para aliviar sensações de frustração ou quando você chega em casa, como uma saudação. Aqui, a Chloe sempre corre para o poste de sisal quando fica agitada ou quando a gente chega em casa. 

3.2) Borrifando urina
Este comportamento é típico de gatos machos e não castrados, mas pode aparecer também em fêmeas que estão no cio, ou em gatos que foram castrados tardiamente. Quando o gato borrifa urina como um sinal de demarcação, ele o faz de pé, com a cauda ereta, e, não, agachado, como normalmente o faria se estivesse no ato de excreção. O chato é quando ele faz isso no sofá da sala, por exemplo... :-/ 
A urina do gato possui odor semelhante a amônia e também contém feromônios que funcionam como um meio de comunicação química, servindo para delimitar seu espaço ou para afirmar a outros gatos existentes qual área lhe pertence. 
É importante ressaltar que o ato de borrifar urina pode não estar relacionado a problemas ou dificuldades do gato em usar a caixa de areia. Ele pode aparecer devido a fatores tais como:  o gato não ser castrado, nível de stress no ambiente (geralmente, a chegada de um novo gato pode fazer o outro gato borrifar urina) ou problemas no trato urinário. Seja qual for a causa, se seu gato começar a demarcar sua casa com urina, vale a pena consultar um veterinário para obter a melhor orientação de como lidar com o assunto. 

Bad kitty! Fonte: http://catbehaviour.blogs.lincoln.ac.uk/chapters/maintenance-behaviour/elimination/spraying/



3.3) Deixando urina ou depósitos de fezes (eca!)
Semelhantemente ao ato de borrifar urina, o gato às vezes deixa depósitos de urina ou suas fezes descobertas para que sirvam de sinal (bem "cheiroso") para outros gatos de que ele domina aquele território. Na natureza, o gato pode ou não enterrar suas fezes. Mas, por que? Porque o ato de enterrar as fezes serve como forma de encobrir seu rastro, prevenindo que ele seja rastreado por outro predador. Também funciona como um meio de não desafiar o gato dominante, caso viva em colônia, dizendo que ele o teme e respeita. Ao contrário, deixar as fezes expostas é uma forma mais "agressiva" do gato dizer "quem é que manda no pedaço". No universo felino, o odor das fezes delimita território. Por isso, na natureza, às vezes a intenção é de que os excrementos sejam vistos e cheirados por outros gatos, uma vez que fornecem informações como sua idade, sexo, e o tempo em que esteve por ali. 
Se no ambiente doméstico seu gato começar a não cobrir suas fezes, atenção: ele pode estar mandando a você ou a outro gato da casa uma mensagem de que algo está errado. 

Bad kitty 2! Fonte: http://www.shutterstock.com/pic-35149/stock-photo-cat-pooping.html


3.4) Esfregando-se 
Os gatos também usam outras partes do seu corpo para comunicar-se e delimitar seu espaço. Eles possuem glândulas que os permitem deixar seu odor ao se esfregarem em lugares, objetos, pessoas e outros gatos. Estas glândulas estão localizadas nas patas, focinho, orelhas, pescoço, ombros e na base da cauda. É por isso que, quando o gato se esfrega nas suas pernas, ele também esfrega a parte final do seu dorso e a sua cauda.
Sabe-se que o gato comporta-se desta forma com pessoas ou animais aos quais ele sente-se intimamente ligado, ou, pelos quais ele tem profunda afeição. O que muitos não sabem é que, este gesto, não é apenas uma demonstração de carinho... O ato de esfregar-se, na linguagem felina, está relacionado a demonstração de posse! Isso mesmo! 

Good kitties!
Fonte: http://whatever.scalzi.com/?s=lopsided+cat


Como os gatos são animais territoriais por natureza, eles usam muito o odor para se comunicar. Suas principais glândulas, carregadas de feromônios, estão localizadas no focinho, na lateral do corpo e na cauda. Na natureza, ao esfregar-se em outros gatos ou em objetos, o gato deixa informações importantes sobre si mesmo, tais como se ele está no cio ou procurando por uma fêmea, e também um aviso de que aquela parte da vizinhança lhe pertence. 
Quando o gato se esfrega em você, ele está acionando aquelas glândulas e deixando no seu corpo o cheiro dele. Tal como uma tatuagem que diz "Este humano é de propriedade de Chloe, a gatupira". Sem dúvida, é uma das formas de comunicação mais fofas que existem!



É possível concluir que o sistema de comunicação dos gatos é complexo e envolve uma série de instrumentos para passar sua mensagem. Nós, enquanto donos de gatos ou amantes dos bichinhos, somos diariamente desafiados a aprimorar nossa percepção e a capacidade de decodificar tanta informação! 
Portanto, toda vez que você esbarrar com um gatinho por aí, preste bastante atenção! Seja através de uma piscada bem lenta de olhos, de um abanar de rabo ou de uma boa esfregada, ele pode estar conversando muitas coisas com você!
 


Fontes (tem muita coisa interessante aqui): 
http://www.animalbehavior.org/ABSAppliedBehavior/article-applied-behavior/why-cats-scratch-things
http://www.petplace.com/cats/why-do-cats-spray/page1.aspx
http://en.wikipedia.org/wiki/Cat_behavior
http://www.viciodegato.com/category/ser-felino/
http://www.cracked.com/article/226_6-adorable-cat-behaviors-with-shockingly-evil-explanations/
http://animals.howstuffworks.com/pets/how-to-solve-cat-behavior-problems10.htm
http://www.petplace.com/cats/why-do-cats-spray/page1.aspx

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Mãos à obra!

Segunda-feira!
Nova semana começando, nova chance de fazer coisas melhores, novas oportunidades, novas dificuldades.
O dia costuma ser detestado por muitas pessoas (quem nunca disse: 'Segunda? De novo?), inclusive por mim, algumas vezes. Ao invés de cultivar esse pensamento negativista, por que não dar ao dia um significado cheio de otimismo e ânimo? Afinal, o contador foi zerado e temos novamente chance de fazer coisas boas. Não desperdicemos o dia! O sol brilha lá fora. E mãos à obra... 

... se o seu gato deixar!   ;)


sábado, 6 de outubro de 2012

Sábado é dia de..... banho!!!

Já há um tempo, comentei aqui que eu tinha me aventurado a dar um banho na Chloe. Só que, como estava meio frio, foi difícil secar a gatupira, afinal, secador de cabelo nem pensar!!!! Ela MORRE de medo. 
Hoje fez um dia lindo aqui no Rio. Quando vi o sol batendo na varanda, não tive dúvida! 
É hora de dar um trato na tigrinha! 

Todas as vezes que dei banho nela, eu sempre terminava tomando banho também. Era um processo meio "caótico". No final, as duas estavam encharcadas. Eu costumava usar o box do banheiro como local, mas, como ela se movimenta demais tentando sair, eu acabava me molhando toda também. Desta vez, fiquei super feliz e orgulhosa com meu desempenho! Apliquei todas as boas dicas que vi no Youtube, Animal Planet, blogs e etc. Resultado: uma gatinha limpinha e uma dona sequinha. Bingo!

O que eu fiz? Ao invés de usar o box do banheiro, usei o tanque da área de serviço (como eu não pensei nisso antes????).  Enchi um balde com água quentinha (testei a temperatura antes para não ficar nem muito quente, nem muito fria) e o tanque com uns 4 dedos de água também. Coloquei uma coleirinha na Chloe, prendi na guia, depois amarrei a guia em volta da torneira, e verifiquei se estava seguro e sem risco dela se machucar. Nessa posição, ela mesma tratou de ficar de pé e, sozinha, se apoiou na beirada do tanque. Gatinha esperta. Aos poucos, fui pegando a água do balde com um copo de plástico e molhando o corpinho dela, apenas do pescoço para baixo. Depois, xampu, esfregadelas e miados do tipo "NNNnnnnOOOoooooooUUUuuuuu" ecoaram. Ela estava mais ou menos assim:



Terminado o processo de enxagüe, peguei um paninho umedecido e limpei o focinho e cabeça, pois vi em um vídeo que não é aconselhável molhar a cabeça do gato durante o banho: há o risco de entrar água no ouvido e causar uma inflamação, e o gato pode entrar em pânico com a água jorrando sobre ele. 
Embrulhei a gatupira numa toalha felpuda, como se fosse um pacotinho. Levei ela para a varanda e, lá, ela ficou no sol, se "penteando". Tudo isso deve ter durado uns 10 minutos no máximo. Rápido, seguro e não traumático. Sem contar que o excesso de pêlos soltos foi, literalmente, pelo ralo. Menos pêlo pela casa, menos pêlo no estomagozinho dela. :)

Por favor, não me filma! Estou descabelada!

Puxa vida, viu... Agora vou ter que arrumar todo meu visual!

Isso é porque ela só tem aquele cabelo mixuruca...

... queria só ver se ela tivesse esse pêlão que eu tenho! 






sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Cuteness overload

Fiquei uns dias sem entrar no blog. Hoje, consegui me atualizar e visitar os blogs amigos.
Daí, entrei num estado de "fofurice" felina! Não resisti e decidi compartilhar alguns momentos da Chloe quando ela tira seus cochilos diários. Owwwwnnnnn!


Protegendo os olhinhos da luminosidade


Zumbi mode.on


Na caixa do tênis novo...


Em cima da minha bolsa



Seu mais novo lugar favorito: em cima do roteador wi-fi!


ZzzzzzZZZZzzzzzzz


Esparramada no colinho


Esparramada no colinho: detalhe para o barrigão


Esparramada no colinho: detalhe para as patinhas


Pata de gato ou de coelho?


Dormindo em cima do marido...

Debaixo do meu casaco de nylon

Sonolenta...


Aqui, bem filhotinha! Que saudade!


Um ótimo final de semana, cheio de fofura, para vocês!